Nunca lamentar, nunca esquecer.
quinta-feira, 26 de maio de 2016
SÓ SEI QUE NADA SEI
Verdade insofismável e que se aplica a mim próprio como lapa agarrada a rocha.
A verbalização obrigatória a que certo tipo de saber, entenda-se ensino, nos obriga, assim de repente, partindo do pressuposto de que já somos uns pré-génios, obriga-nos a pôr em funcionamento certos circuitos neurais que há muito já se encontravam arrumados na poeirenta prateleira do esquecimento e da ignorância, pois como diz o povo, esquece muito a quem não sabe. Isto é um dogma que não contesto nem discuto pois, tenho vivido os últimos anos (muitos) rodeado pela doxa a qual tem sido o meu paradigma existencial, mas, todo este ser/não ser, toda esta descontinuidade circunstancial leva-me obrigatoriamente ao encontro de pensadores que, por muito influentes que possam ter sido ou sejam, importantes,alguns há cuja génese me obriga a debruçar um pouco mais sobre o assunto, mas, não implica esta acção, uma aceitação tácita desse mesmo epistema, assim sendo, e como "é necessário desmistificar a cultura" e "o desenvolvimento obriga à partilha da informação" aconselho os meus amigos e alguns inimigos a devorarem ao pequeno almoço, embora à pressa, uma boa dose de Hegel se possível na companhia de Newton, depois, a meio da manhã e como bom principio nutricional, se alimentem com uma pequena porção de Marx o que vai obrigar o organismo a uma evacuação de ideias pré concebidas das quais já não vos lembráveis que tínheis. Para o almoço, e como bom garfo que sou, aconselho vivamente como entrada Darwin, seguido de uma bom prato de Freud psico-analítico. Ao jantar e como ainda se devem sentir satisfeitos com as refeições anteriores, nada como um simples repasto de Descartes ou Kant, podendo em seguida ir para a sala de fumo onde vos deleitareis com um belíssimo cálice de Antropocosmos.
Bom proveito e boa noite para todos
Vosso amigo
Fernando Madeira
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Mais ou menos....
MAIS OU MENOS
Há dias atrás, ouvi, num programa de televisão, uma
entrevista com o Dr. Bagão Félix onde, a determinada altura da conversa, ele
diz o seguinte: o português é um povo que vive do mais ou menos. Desculpar-me-á
o Sr. Dr. Se a minha transcrição não for a correcta mas, o sentido é este mesmo
– nós vivemos mais ou menos em todos os aspectos da nossa vida diária -.
Normalmente todos nós, a plebe, habituamo-nos a relacionar o
perfil de uma qualquer figura pública com a função desempenhada na altura.
Ainda pensei em escrever – profissão versus função mas, como há profissionais
que estão desempregados e desempregados que desempenham funções que nada têm a
ver com a sua profissão mas, devido a um certo jeito para o manejo do
telemóvel, lá vão conseguindo uns contactos que lhes acabam por facilitar a
vida, ou seja, mais ou menos desenrascam-se bem.
Se alguém pergunta a um idoso qual a razão por que está numa
fila para ser atendido numa qualquer consulta, há mais de 3 horas, e ainda não
foi atendido, o mais certo é receber como resposta que, a fila até está a andar
bem, mais ou menos, pois na semana anterior esperou 8 horas por uma marcação,
mas que pode ele fazer? Quem tem mais, não tem fila de espera mas, quem tem
menos, desespera. Mais ou menos, digo eu.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Onde pára o Eng. da CASA AMERICANA, o GIL PEREIRA GONÇALVES
Ao fazer uma busca na net, por este nome, antigo patrão e antigo amigo, deparei-me com uma indicação de que esteve preso em Angola no ano de 1976. Se por mera coincidência, alguém souber do seu paradeiro, fico agrdecido que me contacte para santosmadeira@hotmail.com.
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